top of page

Informação Completa

[ABORTO NO BRASIL] CRIANÇA NÃO É MÃE. ESTUPRADOR NÃO É PAI


A Folha de São Paulo publicou nesse domingo (26/06) importante matéria sobre o aborto no Brasil. Os dados são impressionantes: http://bit.ly/39RUIEH

A cada aborto legal feito em meninas de até 14 anos no país, 11 dessas meninas necessitaram ser hospitalizadas em decorrência de interrupções de gravidez provocadas ou espontâneas.

81% das vítimas de estupro tem até 14 anos.

A cada hora, mais de 4 estupros são cometidos em crianças, em sua maioria meninas.

Entre 2017 e 2020, pelo menos 145 mil crimes do tipo foram cometidos com meninas até a idade de 14 anos

Em 2021 foram realizadas 1.556 internações por abortos de meninas na faixa etária entre os 10 e 14 anos.

Somente 131 (8%) ocorreram por causas autorizadas: estupro, risco à vida da gestante e anencefalia do feto.

As outras 1.425 internações (92%) ocorreram por abortos espontâneos ou induzidos fora dos hospitais.

Foram realizados 1.502 procedimentos de curetagem ou aspiração intrauterina, em caráter de urgência, em pacientes da faixa etária dos 10 aos 14 anos.

Por dia, 4 meninas são internadas no SUS por aborto.

Dos 36 mil hospitais que deveriam oferecer aborto legal, apenas 0,3% deles realizam o procedimento.

Dados: SUS, Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

No Brasil, o aborto é crime segundo o Código Penal e permitido em apenas três casos: risco de vida da mãe; gravidez resultante de estupro; e anencefalia do feto.

Pesquisa Datafolha divulgada em 3 de junho mostrou que o número de brasileiros que acreditam que o aborto deve ser proibido em qualquer caso caiu para 32%, em maio de 2022, ante 41% em outubro de 2018.

A última pesquisa mostra que 39% defende que a lei deve ser mantida como é hoje. Para 18%, o aborto deveria ser permitido em mais situações. Para 8%, em qualquer situação.

“A diminuição da parcela da população contrária ao aborto em qualquer situação se soma ao crescimento daquela que é favorável ao aborto em algum grau, principalmente entre os mais jovens”. Ver artigo de Fabíola Fanti, FSP 23/06/2022 http://bit.ly/3bp3VEZ


NOSSA POSIÇÃO:

É necessário combater a violência de gênero. Contra o feminicídio e a cultura do estupro.

Implementar no currículo das escolas estaduais educação sexual para prevenir gravidez indesejada

Distribuir contraceptivos para evitar gravidez

Garantir na rede pública de saúde o aborto legal e seguro para evitar a morte de mulheres motivada por abortos clandestinos

Construir centros de acolhimento às mulheres e LGBTS vítimas de violência

Criar Auxilio Econômico para mulheres vítimas de violência e assessoramento jurídico gratuito garantido pelo poder público estadual

Criar aplicativos e botões de pânico em todas as cidades do estado que ajudem as mulheres e LGBTQIA+ a denunciarem ao poder público a violência de gênero e homofóbica


SOBRE ESSE TEMA, QUAL SUA OPINIÃO?

Publicação: Info. Revolução Equipe: Professora Silvia Letícia

6 visualizações0 comentário

Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating
bottom of page