Os servidores públicos de Belém do Pará decidiram pela deflagração da greve do funcionalismo público, nesta quarta-feira (20), na culminância da Assembleia Geral Unificada, que reuniu representações de cerca de 25 mil servidores municipais lotados na SEMEC (Educação), SESMA (Saúde), SEMAD (Administração), SEMMA (Meio Ambiente), FUNBOSQUE, SECON (Economia), Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Agentes de Combate às Endemias (ACE), Guarda Municipal, SEMOB (Mobilidade Urbana), Prontos Socorros do Guamá, da 14 de Março, Unidades de Pronto Atendimento (UPAS), SESAN (Saneamento) e FUNPAPA (Assistência Social).
Uma grande mobilização em frente ao Teatro da Paz reuniu os servidores que exibiam faixas e cartazes, exigindo diálogo e soluções para as demandas pendentes às categorias de acordo com a pauta unificada, que é o vale alimentação, a revisão do plano de cargos e carreiras, o plano de habitação, bem como a melhoria das condições de trabalho.
A greve que envolve diferentes categorias profissionais, como professores, agentes de saúde e funcionários administrativos, visa pressionar o governo municipal por melhores condições de trabalho e reajuste salarial.
A paralisação dos serviços públicos causará impactos significativos na cidade, a partir do dia 26 de março, que é quando inicia a greve.
"Nossa categoria do funcionalismo municipal está 4 anos passando por um brutal arrocho salarial. A proposta da prefeitura de R$ 37 reais de reajuste é uma afronta, compra somente 1 cuba de 30 ovos, ou seja, nosso reajuste será de 1 ovo por dia. Sequer propuseram reajuste no vale alimentação, a situação das escolas está precária, falta insumos nos pronto socorros e unidades básicas de saúde, por isso o funcionalismo votou por fazer greve", afirmou a Professora Silvia Letícia, coordenadora geral do Sintepp Belém, do Fórum de entidades do funcionalismo público e vereadora de Belém..
Texto e imagens: Equipe Mandato Coletivo/Info.revolução
