Mais uma negociação do Acordo Coletivo de Trabalho - ACT 2024/2025 com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares do Governo Federal (EBSERH) aconteceu dia 18, último, e a proposta da empresa é de um índice de reajuste de 2,15% para salários e benefícios, o que representa apenas 56% da inflação do período. Um absurdo que ignora os ataques que empregados vêm sofrendo, os trabalhadores precisam dar uma resposta à altura da insuficiência deste percentual irrisório.
Outra negativa foi a redução do auxílio-transporte de 6% para 5%. As reivindicações de caráter não econômico também não foram aceitas, como a ampliação ilimitada de troca de plantões, maior flexibilização dos intervalos intrajornadas de 11 horas e redução de carga horária para pais com dependentes PCD sem perda de remuneração.
A proposta da Empresa foi rejeitada pelas entidades e trazida para deliberação das assembleias, que seguem acontecendo com total adesão ao movimento paredista, o movimento de greve.
"Vamos intensificar a mobilização. Somos 60 mil empregados públicos em todos os hospitais universitários do país. E somos 100% SUS. Aqui somos: Complexo Hospitalar Universitário - UFPA, com os hospitais Bettina Ferro e Barros Barreto, com aproximadamente 3 mil empregados públicos. O calendário de mobilização será unificado entre todas as entidades que participam da mesa de negociação e na assembleia híbrida do CHU-UFPA votamos SIM para o início da greve, no dia 6 de maio de 2024", afirmou a co-vereadora Karina Lopes, empregada pública federal, técnica em radiologia.
As assembleias deliberativas seguem acontecendo país afora.
Texto e imagens: Equipe Mandato Coletivo/info.revolução
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