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NO SETEMBRO AMARELO VEREADORA DESTACA CUIDADO COM SAÚDE MENTAL DAS MULHERES



Na tarde desta quarta-feira, 11 de setembro, a Vereadora Professora Sílvia Letícia subiu à tribuna da Câmara Municipal de Belém para abordar a campanha do Setembro Amarelo, destacando a relação entre violência e adoecimento mental, especialmente entre as mulheres. Em um discurso incisivo, a parlamentar ressaltou que a violência enfrentada diariamente pelas mulheres no ambiente de trabalho e na sociedade contribui para o aumento de doenças mentais e, em casos extremos, leva ao suicídio.


“Setembro Amarelo busca combater a violência que promove o adoecimento das pessoas, e não podemos descartar que essa doença tem um direcionamento. As mulheres, que compõem mais da metade da população, vivem essas violências nos locais de trabalho”, afirmou Sílvia Letícia, chamando atenção para o impacto que a falta de saúde mental tem sobre as mulheres, tratando-a como "uma violência entre as várias violências que sofrem".

A vereadora enfatizou a urgência de debater políticas públicas que combatam essas violências e questionou a normalização de desigualdades no tratamento das mulheres. “A violência política de gênero ataca as mulheres no processo eleitoral. Não se combate a violência porque se normaliza uma mulher receber menos que um homem, é normal uma mulher não ter espaço no horário político por divergir do poder”, criticou.


Durante o discurso, Sílvia Letícia também chamou a atenção de um vereador, pedindo respeito enquanto falava. Ela ressaltou que, quando uma mulher “grita” para ser ouvida, é muitas vezes rotulada como "louca" ou "histérica", um exemplo claro da violência simbólica e política que as mulheres enfrentam.


“Nem o Legislativo, nem o Executivo asseguram a segurança das mulheres”, declarou, alertando para o crescente número de violências que atingem a população feminina, contribuindo para a precarização da saúde mental e o aumento de casos de suicídio. Para a vereadora, discutir o Setembro Amarelo deve ser uma luta cotidiana para garantir que as mulheres não sejam violentadas em seus direitos.


O discurso foi um apelo para que a sociedade e o poder público enxerguem a saúde mental e os direitos das mulheres como pautas fundamentais e urgentes a serem enfrentadas com seriedade.


Texto: Info. Revolução

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