O Mandato Coletivo da Vereadora Professora Silvia Letícia oficializará, nesta segunda-feira (04/11), à Prefeitura de Belém e à empresa Ciclus, responsável pela coleta de resíduos sólidos na cidade, a solicitação do Plano de Contingência e as medidas adotadas para conter os alagamentos na cidade durante o inverno amazônico.
Além disso, solicitará uma cópia da multa de R$ 500 mil aplicada à empresa pela prefeitura e informações sobre quando será realizado o referido pagamento, que, na opinião da Vereadora, “deverá ser aplicado pelo executivo municipal para equipar com maquinários as cooperativas de catadores de resíduos sólidos, não cadastradas junto à Ciclus, como mecanismo de geração de renda dos trabalhadores do setor de reciclagem”.
A multa aplicada pela prefeitura à empresa Ciclus ocorreu devido à coleta irregular de lixo na cidade no último final de semana (26 e 27/10). A não coleta de lixo foi noticiada pela imprensa e verificada pela equipe do gabinete da vereadora, que costuma fiscalizar, nas ruas de Belém, se os termos de contratação da empresa Ciclus estão sendo cumpridos.
A maior preocupação da Vereadora, a partir dos fatos noticiados, é como a Secretaria de Saneamento (SESAN) e a empresa Ciclus estão planejando encarar o inverno amazônico.
"Queremos saber qual o Plano de Contingência que a empresa Ciclus possui para que situações como essa não se repitam. Estamos preocupados com essa situação; é muito dinheiro público investido nessa empresa. A revolução prometida pelo executivo municipal deve, de fato, ocorrer para que não se repitam os alagamentos nas ruas da cidade, verificados em anos anteriores, onde os mais prejudicados foram a população da periferia, que ficou exposta a todo tipo de doenças, além do comércio local, que sofreu perdas de mercadorias e enormes prejuízos, impactando a vida das pessoas e a economia da cidade. O inverno amazônico se aproxima, e o contrato de prestação de serviços entre a prefeitura e a Ciclus será colocado à prova. A população de Belém, que paga com seus impostos o serviço contratado, precisa saber o que está sendo feito para que o lixo doméstico, entulhos, etc., não se acumulem novamente nas ruas e canais da cidade e que o povo pobre e trabalhador não seja afetado", afirmou a Vereadora Professora Silvia Letícia.
O Plano de Contingência, que a vereadora exige, é um documento que define quais medidas devem ser adotadas pelo poder público e pelas empresas que detêm contratos, no caso com a Prefeitura de Belém, para lidar com situações adversas e garantir a continuidade de serviços. É uma estratégia que deve existir para enfrentar riscos e assegurar que a população não sofrerá impactos. Trata-se de um gerenciamento de incidentes.
“Vivemos uma emergência climática. No último ano, tivemos a situação dos alagamentos no Rio Grande do Sul e, mais recentemente, o apagão em São Paulo, que causaram enorme dor à população e grandes prejuízos aos comerciantes e aos cofres públicos, situações que poderiam ser evitadas se governadores e prefeitos cumprissem suas funções. Todos os anos em Belém, ruas alagam, canais transbordam, árvores caem, casas são destelhadas, fios de alta tensão ficam expostos e o trânsito urbano entra em colapso; todos perdem, por isso queremos saber qual o Plano de Contingência para essas situações”, concluiu a vereadora.
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